quarta-feira, 29 de maio de 2013
Saber amar é saber deixar alguém te amar
Tirei férias inclusive do meu blog. Mas eis que volto com uma grande reflexão!
Este ano conheci o blog de uma mocinha fantástica! Ela se chama Mariana Sória e escreve sobre sua luta contra um câncer no ovário no "Escolhida para um recomeço". Comecei a ler já passado um bom tempo da criação do blog, mas pra minha surpresa, me peguei buscando o primeiro post e só parei quando cheguei no último, daquele dia que a conheci.
Eu ainda não estava grávida, mas quando li o post Maternidade, aquilo me fez refletir ainda mais sobre a questão de ser mãe. A Mari conseguiu absorver a importância do sentido de gerar um filho, que não é necessariamente conceber no ventre e, sim, amar! Adotar também é saber esperar, viver a ansiedade do nascimento de uma nova vida. Ter um filho é isso.
Aquilo me fez pensar em tudo o que eu estava passando, querendo engravidar e não acontecendo. Talvez aquilo tenha me dado uma relaxada, me feito parar de me cobrar, ou até mesmo cobrar meu marido. A força desta mulher, passando pelos momentos que ela estava, e conseguindo ter uma visão linda da vida, me tranquilizou.
Hoje eu estou grávida, vou ser mãe, assim como tenho certeza que a Mari também vai ser. E o amor vai ser o mesmo. A espera igual.
Eu sempre quis adotar. Comecei a pensar na possibilidade quando descobri que meu primeiro namorado era adotado e super amado, muito esperado, muito feliz. Eu era nova, mas ainda espero que, um dia, eu tenha real condição disso.
Não sei como a Mari vai receber este post, mas espero que ela entenda como ela é exemplo para mim e para tantas pessoas que talvez nunca conheça. Ela está nos últimos momentos do tratamento e eu tenho certeza que ela vai ser uma mulher muito feliz. Ela merece.
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Eu conheci o blog da Mari quando comecei minha jornada oncológica também... e esse post sobre maternidade me comoveu... descobri um nódulo mamário na gravidez, aos 32 anos, perdi o bebê e logo em seguida descobri que o nódulo era um câncer...e na época a tristeza de não poder engravidar logo foi maior que o impacto da doença... Fiz o congelamento de óvulos e hoje faço meu tratamento... tenho certeza que a maternidade fará parte da minha vida, de uma forma ou de outra... assim como da Mari.. pois os filhos podem ser gerados tanto na barriga, como no coração... e maternidade envolve amar, educar, ensinar os verdadeiros valores da vida ...e disposição para isso, temos de sobra....:-)
ResponderExcluirwww.viverumdiaacadadia.blogspot.com.br